Nossa história
No dia 14 de fevereiro de 2021, um grupo de 18 amigos — composto por Alan Brendon Soares Spindula, Paulo Otávio de Moura Simioni, Rayane Barureudo Leandro, Maciel Barros Ferreira, Layslla Ketherynne Rezende de Alcântara, Thailla Lannai Rezende de Alcântara, Pedro Henrique Koch, Bernadete Bispo, Brenda Stefany Santos Rodrigues, Maria Rita Lima Oliveira, Lenir Vieira da Silva Simal, Carla Amanda Ribeiro de Sousa, Carmem Lúcia Ribeiro de Souza, Rafaela Kido Ekureudo Leandro, Luciana Castro José, Rosely dos Santos Oliveira, Wagner Gabriel Oliveira farias e Pe. Erivelton de Almeida Postil — procurava algo para fazer durante o período do carnaval. No contexto da COVID-19, atividades como retiros e acampamentos estavam suspensas.
Foi então que o Padre Erivelton sugeriu que fizessem uma peregrinação, saindo da Paróquia São João Bosco em direção a Fátima de São Lourenço — um percurso de 42 km. O sacerdote relata que, naquele instante, a inspiração veio como um impulso; nem ele mesmo acreditava que seus amigos aceitariam o desafio. No entanto, participaram da Santa Missa de domingo na Paróquia São João Bosco e, em seguida, iniciaram o percurso, com orações, partilhas, risadas e muita fé.
Acompanhando os peregrinos, havia um único carro de apoio: uma Kombi cedida pela Cáritas Diocesana para o evento. Foi uma experiência incrível. Todos foram profundamente tocados pelo agir de Deus e carregavam no coração o desejo de compartilhar com outras pessoas a vivência daquela caminhada.
Alguns dias depois, o padre se encontrou com um casal de amigos: Suellem e Igor, conhecido como Igão. Ao ouvirem o testemunho do sacerdote, os dois o encorajaram a proporcionar essa experiência a mais pessoas. Assim, ainda no mesmo ano, foram abertas as inscrições para o Caminho da Fé Mato Grosso — nome inspirado no Caminho da Fé de Aparecida do Norte, pois ambos remetem ao peregrinar de todo cristão, que conta sempre com a intercessão de Nossa Senhora.
Desde então, o número de peregrinos tem crescido a cada ano, com inúmeros testemunhos de cura, libertação e restauração. Pessoas de diversas partes do país vêm viver essa experiência. Ao longo dos 42 km, percebemos que o que nos move não são as nossas forças, mas a graça de Deus, que age em nós e nos irmãos e irmãs que caminham ao nosso lado.